quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Exercício de escrita: Poema

Neste ano, um dos gêneros textuais estudado nas minhas aulas de Língua Portuguesa foi poema. De todos os poemas escritos por mim, separei 3 para postar. Dois foram atividades desenvolvidas em sala de aula. Outro eu escrevi em casa para treinar. Como esses poemas têm cada um o seu contexto eu vou explicar cada um antes de escrevê-lo.

Sendo poeta- Este poema nós escrevemos para trabalhar intertextualidade, ou seja, um texto escrito com base em outro, como se os textos "conversassem" entre si. Para escrevê-lo, foi nos apresentado uma lista de provérbios, nossa tarefa era escolher um e escrever um poema estabelecendo uma relação intertextual com o provérbio escolhido. Eu escolhi o provérbio: "Mais cego é aquele que não quer ver".
Sendo poeta
 
Precisava escrever,
um poema de 12 versos
e nele algo que conversasse com um provérbio
devia aparecer.
 
Mas em nada pensei
e para tarde deixei.
Tentei e tentei
mas um poeta acho que jamais serei.
 
Sabia que era errado
mas uma desculpa inventei.
Porém só fiz isso para não ter que admitir
que poeta não sou, só um aprendiz.
 

Artista- Este poema também foi escrito para trabalhar intertextualidade. Porém, neste trabalho, cada um deveria procurar um poema que o agradasse e escrever outro, valendo nota, que tivesse intertextualidade com o poema escolhido. Eu escolhi o poema "Da vontade de escrever", de Mário Quintana.
 
Artista
 
Ser artista?
Para quê?
Que ideia louca é essa!
Não me faça ficar zangada com você!
 
O que o artista tem?
"Roupa, fama e fortuna".
Para quê?
Se para sempre você não vai viver!
 
Aposto que é vaidade!
Você quer é aparecer.
Se é isso mesmo o que quer
vai conseguir!
Mas, pode ter certeza
que com isso
você não vai ser feliz!

 
Se artista você quer ser
Tudo bem , ajudarei!
Só não vem reclamar depois
por que eu vou dizer na sua cara
"Te avisei!"
 
O velho e a consciência- Este poema, eu escrevi em casa para treinar o gênero textual. Ele acontece em dois tempos: o primeiro é consciência falando com o velho. O segundo momento é velho refletindo sobre o que a consciência falou.
 
 
 
O velho e consciência
 

A consciência
 
Pensar, pensar e pensar
pare já!
Porque isso ainda vai te matar!
 
Você acha que não!
Pois eu vou te mostrar!
 
Quando no texto,
você faz a chuva cair,
ou a princesa chorar.
Quem disse que você vai parar
antes da enchente vir
ou a princesa em depressão entrar!
 
Está nas suas mãos!
A juventude ou a velhice,
a beleza ou a feiura
a morte ou a vida!
 
O velho
 
Pare já de me aterrorizar
ou você morrerá!
 
Agora que minha consciência
parou de me atazanar.
Posso finalmente parar
sentar e escrever,
pois no barulho
nada consigo fazer!
 
Mas só para refletir,
ela não tinha me dito
que eu iria morrer
se continuasse a escrever!
Me avisou meio tarde
porque daqui a três dias,
97 anos eu irei fazer!

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