quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

O assassinato de Roger Ackroyd

Para quem continuou acompanhando o blog, a espera de uma postagem, peço desculpas. Neste último ano, comecei a me dedicar a um novo hobbie do qual gosto muito: a fotografia, então, tive que parar de escrever. Porém, parar de ler, jamais!
Em 2014, dediquei a maior parte das minha leituras a uma escritora muito especial, que elevou minha percepção de mínimos detalhes a um novo patamar. Essa escritora é a Rainha dos Crimes, Agatha Christie.
Já resenhei neste blog minha primeira experiência com esta escritora em "O assassinato no expresso do oriente". Todavia, continuei lendo outros livros que fizeram-me apaixonar por esta escritora e por este gênero literário. Neste tempo em que estive ausente deste blog, li os títulos: "A maldição do espelho", "Os crimes ABC", "Tragédia em três atos", " Os elefantes não esquecem", "O caso dos dez negrinhos", "Os primeiros casos de Poirot", "O misterioso caso de Styles" e o que pretendo resenhar, "O assassinato de Roger Ackroyd".
Acredito que seria legal enfatizar que depois de "O assassinato no expresso do oriente" que foi o primeiro livro dela que li, "O assassinato de Roger Ackroyd" foi um dos livros mais importantes que já li de Christie. Antes deste livro, eu nunca havia conseguido desvendar corretamente o final do romance e em "O assassinato de Roger Ackroyd" eu atingi esta façanha.
Este livro foi, como já disse, escrito por Agatha Christie em 1926. Uma curiosidade sobre ele é que uma semana antes de ela começar a escrevê-lo, Agatha e o marido se divorciaram e ele foi morar com uma amante. Alguns especialistas dizem Agatha Christie escreveu este livro para, de algum jeito, matar o marido. Eu que acredito nisso! Mas continuando, este foi o livro que, em 1926, com 6 livros já publicados fez a carreira da Rainha dos Crimes deslanchar.
Antes de dar um breve resumo do livro, vou falar um pouco sobre como os personagens principais participam da história. Hercule Poirot, o aposentado detetive belga, inicialmente não tem o menor interesse em participar de mais uma investigação. Porém, o pedido de uma jovem, ansiando pela verdade, o faz mudar de ideia. Doutor Sheppard, o melhor amigo de Roger Ackroyd, é o principal ajudante de Hercule Poirot para desvendar este crime.
Na noite em que o assassinato acontece, dr. Sheppard é chamado para jantar na casa de seu amigo Roger. Tudo ia perfeitamente normal, até que Roger o chama para conversar em particular no escritório. Nesta conversa descobrimos, junto com Sheppard, que Roger Ackroyd tinha um caso com mrs. Ferrars que, por sua vez, foi encontrada morta naquela manhã. Roger conta a Sheppard também, sua amada estava sendo chantageada e que foi morta por isso. As revelações se acabam quando o mordomo Parker entra no escritório com uma carta de envelope azul que veio com o correio noturno. A carta era de mrs. Ferrars, nela estava escrito o nome de seu chantagista e assassino. Nunca chegamos a saber o nome, pois Roger prefere ler a carta só.
Depois que Sheppard sai do escritório, vai imediatamente para casa. Mais ou menos uma hora depois disso, ele recebe um telefonema anônimo dizendo que Roger Ackroyd estava morto. A alegação é confirmada e surgem as dúvidas: "o que aconteceu?", "quem o matou?", "por quê?". Hercule Poirot entra nesta história e, como sempre, desmascara o assassino com a maior arma do ser humano, segundo ele, as células cinzentas.
Com este livro aprendi que todos podem estar escondendo algo! Partindo desta premissa também consegui, junto com  Hercule Poirot, desvendar o assassino! É com certeza, um dos clássicos de Agatha Christie.

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