Olá pessoal, hoje a tarde, eu
estava fazendo uma limpa nas minhas coisas da escola deste ano. Folhas, provas,
processuais, etc. Encontrei alguns textos que valeram nota em Língua
Portuguesa. Então comecei a reler alguns deles e percebi que estavam bons mas,
poderiam ficar um pouco melhores. Fiz as correções necessárias, reescrevi alguns
e no final, fiz uma seleção e decidi postar alguns.
Este que segue, é um texto para
trabalhar a sequência narrativa: situação inicial, conflito, clímax e desfecho.
A situação inicial e o conflito foi dado pronto. Nós devíamos escrever o
clímax e o desfecho da história. Então vai funcionar assim: o que estiver em
azul é o que já veio pronto, e o que estiver em vermelho eu escrevi.
O viajante carpinteiro
Era uma
vez um viajante que andava de país em país, de terra em terra. Um dia quando
estava de passagem por uma pequena aldeia reparou que a sua comida havia
acabado, e já estava ficando com muita fome.
Foi
andando de um lado para o outro a pensar numa forma de arranjar comida. Tinha
muita vergonha de ir pedir, mas parecia que daquela vez não tinha outra
hipótese.
A vergonha
de ir pedir comida o consumia por inteira. Ele precisava, urgentemente,
arranjar outro meio de matar fome. Ficou um bom tempo pensando, até que finalmente
encontrou uma solução: ganhar uns trocados em algum trabalho temporário.
Decidiu ser assistente de um velho carpinteiro chamado José, que ao saber do
viajante foi logo oferecendo emprego e assim se tornaram grandes amigos.
Em pouco
tempo, o viajante foi pegando o jeito da coisa e ganhando sempre mais dinheiro
por seu ótimo trabalho.
Duas
semanas depois, percebeu o tempo de viagem que havia perdido. Tratou logo de se
demitir e pegar seu dinheiro. Depois, o gastou com toda a comida que pode e foi
embora.
Viajou mais
três meses até que recebeu a trágica notícia de que seu antigo chefe estava com
seus dias contados. Reuniu suas coisas e voltou e voltou para a aldeia o mais
rápido que pôde. Mas, não chegou a tempo e o carpinteiro já havia falecido.
Cheio de
dor no coração, sentiu-se responsável pela oficina e passou o resto de sua vida
ali trabalhando como carpinteiro. Até o dia em que um jovem viajante bateu na
sua porta, pedindo um emprego.
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