quarta-feira, 30 de outubro de 2013

O viajante carpinteiro


Olá pessoal, hoje a tarde, eu estava fazendo uma limpa nas minhas coisas da escola deste ano. Folhas, provas, processuais, etc. Encontrei alguns textos que valeram nota em Língua Portuguesa. Então comecei a reler alguns deles e percebi que estavam bons mas, poderiam ficar um pouco melhores. Fiz as correções necessárias, reescrevi alguns e no final, fiz uma seleção e decidi postar alguns.

Este que segue, é um texto para trabalhar a sequência narrativa: situação inicial, conflito, clímax e desfecho. A situação inicial e o conflito foi dado pronto. Nós devíamos escrever o clímax e o desfecho da história. Então vai funcionar assim: o que estiver em azul é o que já veio pronto, e o que estiver em vermelho eu escrevi.

O viajante carpinteiro

Era uma vez um viajante que andava de país em país, de terra em terra. Um dia quando estava de passagem por uma pequena aldeia reparou que a sua comida havia acabado, e já estava ficando com muita fome.

Foi andando de um lado para o outro a pensar numa forma de arranjar comida. Tinha muita vergonha de ir pedir, mas parecia que daquela vez não tinha outra hipótese.

A vergonha de ir pedir comida o consumia por inteira. Ele precisava, urgentemente, arranjar outro meio de matar fome. Ficou um bom tempo pensando, até que finalmente encontrou uma solução: ganhar uns trocados em algum trabalho temporário. Decidiu ser assistente de um velho carpinteiro chamado José, que ao saber do viajante foi logo oferecendo emprego e assim se tornaram grandes amigos.

Em pouco tempo, o viajante foi pegando o jeito da coisa e ganhando sempre mais dinheiro por seu ótimo trabalho.

Duas semanas depois, percebeu o tempo de viagem que havia perdido. Tratou logo de se demitir e pegar seu dinheiro. Depois, o gastou com toda a comida que pode e foi embora.

Viajou mais três meses até que recebeu a trágica notícia de que seu antigo chefe estava com seus dias contados. Reuniu suas coisas e voltou e voltou para a aldeia o mais rápido que pôde. Mas, não chegou a tempo e o carpinteiro já havia falecido.

Cheio de dor no coração, sentiu-se responsável pela oficina e passou o resto de sua vida ali trabalhando como carpinteiro. Até o dia em que um jovem viajante bateu na sua porta, pedindo um emprego.

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